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A exposição Outros Lugares propõe uma reflexão atualizada sobre o “vasto salão de exposições da cidade”. Como as práticas artísticas são (re)produzidas na cidade de hoje? Quais são as novas dinâmicas urbanas em jogo? Como se dá o traslado das práticas urbanas para o Museu? Que trocas são possíveis ou desejáveis nesse itinerário que se quer de mão dupla? Frente a um contexto distinto daquele da ditadura militar, poderíamos ainda falar de “guerrilha artística”? Qual a operacionalidade atual do crítico enquanto “camelô da arte”? Justamente no intuito de provocar uma espacialidade em trânsito é que os dois trabalhos principais da exposição - em torno dos quais orbitam as demais obras em interlocução - foram produzidos, pelo Museu, em espaços fora dele. Tais espaços exteriores não são outros lugares institucionais mas, em vez disso, são espaços banais, aparentemente pontos sem interesse no território, passíveis de serem incorporados à produção massiva do espaço genérico da cidade: um lote vago e uma ocupação informal. Situados nas proximidades do Museu, eles incorporaram, respectivamente, o espaço-obra da dupla Ines Linke e Louise Ganz Museu Campestre e o projeto de Mônica Nador Paredes Pinturas. [...]
MARQUEZ, Renata (Org.). Outros Lugares. Ines Linke e Louise Ganz; Mônica Nador
Belo Horizonte: Museu de Arte da Pampulha, 2012. ISBN 987-85-98964-10-2