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A emergência da dimensão social na questão ambiental interroga a suposta existência de espaços anacrônicos e testemunha a falência das construções teóricas erigidas sobre a noção de natural versus artificial e de cultura e sociedade versus natureza. “A ‘natureza’ é simplesmente mais uma ficção dos séculos XVIII e XIX”, escreveu o artista Robert Smithson, em 1968; ou “não é mais considerado romântico falar de natureza”, postulou outro artista, Joseph Beuys, na década de 1970. A arte, na tentativa de estabelecer novas molduras para idéias obsoletas de natureza, lança-se para fora dos espaços institucionais dos museus e, como peça fundamental da sua pesquisa espacial, alcança os espaços longínquos de uma paisagem não urbanizada. [...]
Publicado em HISSA, Cássio Eduardo Viana (Org.). Saberes ambientais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008.
ISBN 978-85-7041-645-2